sexta-feira, 21 de agosto de 2009

OFICINA 6

3º Encontro
Oficina 6 – A inter-relação entre gêneros e tipos textuais

No dia 16/05/2.009 foi realizada a segunda oficina do GESTAR II. Iniciou-se com a apresentação de um relato escrito e falado de cada professor sobre as experiências obtidas em sala de aula, com seus alunos. Os professores levaram para o encontro as atividades feitas pelos alunos sendo observadas por todos e durante a apresentação de cada cursista, houve trocas de conhecimentos e didáticas. Todos optaram a trabalhar com letras de músicas e poemas, reconhecendo a influência da música na interpretação e compreensão do texto. Logo após, iniciamos as leituras e debates dos itens onde geraram dúvidas durante o estudo individual de cada cursista, nas unidades 11 e 12 da TP3. Neste momento do encontro, foi possível notar a interação e envolvimento do grupo quanto às atividades do curso. Houve muitas discussões quanto às sequências tipológicas preditiva e injuntiva, mas com a explicação, exemplos e atividades da TP, os professores diferenciaram rapidamente. A oficina foi trabalhada em duas partes: intertextualidade e análises de sequencias tipológicas. Em intertextualidade, foi entregue uma folha xerocada contendo uma charge do filme “O Náufrago” envolvendo as questões políticas e uma propaganda de uma marca de massa de pizza.
Na leitura do folder entendemos algo do tipo: “Não trabalhe, não faça a massa (da pizza, do canneloni, ravioli, etc.); nós trabalhamos por você. Faça o pedido da massa que você deseja comer”. Como foi possível tal interpretação? “Não ponha a mão na massa” é uma expressão cujo sentido é culturalmente aprendido, um sentido de “não trabalhar”, “não pegar no pesado”. No contexto da propaganda de um restaurante especializado em cozinha italiana, a frase “não ponha a mão na massa” ganha mais um sentido, o de não preparar a massa da pizza ou do canneloni, por exemplo. Nesse mesmo contexto foi possível entender a frase “ponha a mão no telefone” como um apelo ao consumidor, para que esse faça seu pedido (compra) pelo telefone.
Nas sequencias tipológicas foi usado o texto “Chapeuzinho Vermelho” de Rubem Alves, nele, cada dupla analisou um trecho e explicou o porquê o analisou de tal forma. Houve uma grande troca de conhecimentos e mais uma vez o encontro foi produtivo. Após, foi marcado as atividades e relatórios a serem preparados para o próximo encontro, juntamente com sua data.

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